A metade que coube a Tarantino do projeto Grindhouse, finalmente, chega aos cinemas brasileiros, após três anos do seu lançamento internacional e com 20 minutos a mais de sua versão original.
Com este À prova de morte, Tarantino mostra mais uma vez que ele é um bom exemplo do diretor ame-ou-odeie; inúmeras pessoas aplaudirão este filme, outras mais torcerão o nariz para a podreira trash apresentada. Pois, num mercado cinematográfico onde pagamos para ver um belo vampiro que brilha à luz do sol, onde nos divertimos com um bicho verde sem graça, onde nos satisfazemos com a beleza plástica do mundo das maravilhas, À prova de morte torna-se algo quase intragável devido às suas (propositais) falhas e ruídos na película, rolos do filme faltando, fotografia preto e branco, trilha sonora do fundo do báu e tudo o mais.
Mas a intenção era esta, homenagear e convencer de que estamos realmente vendo um filme vindo das antigas sessões Grindhouse dos anos 70, onde dois filmes-B eram exbidos na mesma sessão pelo preço de um. Tarantino ousou e conseguiu mais uma vez, homenageou o passado sem perder as suas características e maneirismos - os longos diálogos cheios de falas cortantes e palavreado chulo, a violência gráfica exagerada e cômica, o humor negro, closes de pés femininos descalços, personagens ícones, música de Ennio Morricone na trilha sonora e incontáveis motherfuckers/cocksuckers.
esta crítica só aumentou mais a minha curiosidade em relação a este filme, não vejo a hora de assisti-lo!!!
ResponderExcluircomigo aconteceu o contrário. apesar do tiago ter dito q gostou, eu fiquei com um pé atrás com esse filme
ResponderExcluirdeu vontade de assisti, parece ser bem lado B, :D
ResponderExcluirJuliana
Amigo, estou esperando novas postagens!
ResponderExcluirOlha. Muito bom o blog. De verdade. Gostei! Parabéns!
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